Friday, September 22, 2006

MELHEM ADAS.



Olá , pessoas amadas!!

Estou muito feliz por ter conhecido o Melhem Adas, e muito triste porque a foto que tirei com a minha câmera digital, infelizmente nao saiu, acabou a bateria da câmera bem na hora do "flash".
Eu esperei ansiosa por esse dia, afinal, como contei a ele, estudei geografia com os livros que ele havia escrito.
Fui ao Café Filosófico, no Teatro Pedro II, no sábado, às 18h, participar de um bate papo com ninguém menos q o maravilhoso, inteligente, absurdamente cultural, Melhem Adas.

Ahhh, foi muito engraçado quando disse a ele :
"- Professor, eu preciso lhe dizer uma coisa, absurda, mas quando eu conheci seus livros, através de um prof. chamado Luiz Carlos Cascaldi, eu imaginava que o Senhor já tivesse morto, e há anos!!!".
Ele riu, gargalhou!!! Daí eu pedi a ele uma foto, juntos. Infelizmente , aconteceu o que disse acima. Se bem que , como uma brasileira, NAO DESISTO NUNCA.....oh frase idiota, mas ainda vou conseguir entrar em algum evento e conseguir uma outra fotocom ele.

O professor Melhem Adas é muito mais que um simpático senhor de cabelos brancos. Aos 68 anos e com mais de 30 livros publicados, o patrono da sexta edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto é um dos pioneiros no tratamento da Geografia como ciência social. Mas não sabe dizer quantos exemplares vendeu, desde que sua primeira obra foi publicada em 1974.

"-Pedi esses dados para a editora. Eu não guardei os documentos para ir somando de ano a ano. Mas acredito que são milhões", afirma.

O descendente de libaneses, que se tornou professor aos 19 anos, nasceu em São Paulo, mas foi criado na pequena cidade de Cedral, interior do estado. Aos 12 anos, viajou de trem para estudar na capital.

" -Fiquei impressionado com o tamanho da metrópole. Eu vinha de uma cidade com seis mil habitantes."

Formado em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ele já não leciona há dez anos.

"-Foram quarenta anos na sala de aula."

Melhem Adas chegou a Ribeirão em 1970. Ele veio a convite da então recém-criada Faculdade Barão de Mauá. Seu nome fora indicado pelo professor Maurício Tragtenberg, outro convidado da instituição, juntamente com um grupo de amigos.Hoje ele comemora ao lado da esposa, dos quatro filhos e dos sete netos, a importância dos livros como transformadores sociais.

“DESDE CRIANÇA EU CRIEI O HÁBITO DE LER E ISSO ME DESCORTINOU O MUNDO. AO MESMO TEMPO EM QUE ELE ME DESCORTINOU, ELE ME DESOCULTOU O MUNDO”

"MINHA GERAÇÃO ACREDITAVA OU EM UM CAPITALISMO REFORMADO OU EM UM SOCIALISMO DEMOCRÁTICO. E HOJE? QUAL A UTOPIA DA JUVENTUDE? NENHUMA. É CONSUMIR”.

Uma pena realmente que nao consegui a tão sonhada foto com ele.....fiquei triste mesmo..porque foi muito legal, ao mesmo tempo rídicula a descoberta de que o cara que escreveu os livros nos quais estudei, está vivinho.
Risos.
Quanta ignorância. Se bem que é perdoável, na época eu tinha 11 anos e tudo q estudávamos na escola era de alguém que tava morto há pelo menos 40 anos. Risos.
Compreensível que tenha acreditado nisso.

Ahhh, professor Luiz Carlos Cascaldi, quero dizer que o Melhem se lembrou de você. Que tudo , hein?!!!!

Agora entendo a sua admiração por ele, a mesma que sinto hoje.



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